58
Essa fabula tem origem em uma historia verdadeira. Havia uma pessoa que tinha uma cabeca enorme. E dentro dela um cerebro tambem muito grande. Por isso ele era muito inteligente e por isso as pessoas nao o entendiam muito bem. Ele era inquieto e reclamava o tempo todo de todas as coisas erradas. Ele adorava ler e leu tudo o que um homem podia ler. Lia e aprendia. E mesmo antes dos livros se fundirem em sua enorme cabeca comecou a se preocupar com a preservacao natureza. Isso muito antes do mundo comecar a falar sobre isso. Uma vez, entrou em uma loja para comprar um chapeu. Quando um amigo viu que nenhum chapeu servia em sua cabeca, disse admirado: “Nossa, Ze Simao! Isso nao e uma cabeca. Isso e uma melancia! Voce mais parece com um pe de melancia!” E foi por isso que seu corpo nao aguentou carregar aquela enorme cabeca por muito tempo e se acabou. Da mesma forma que um pe de melancia se acaba. Mas os deuses, percebendo a injustica que fizeram, transformaram a sua cabeca em uma verdadeira bela melancia. E de suas sementes nascerao todas as outras melancias do mundo. E em alguns anos somente dentro delas existira agua potavel. Da exata maneira que ele previu.
TEXTICULOS sao relatos explicitos de tudo aquilo que estava implicito. Nao saia desse blog antes de deixar um comentario. Mesmo que seja para me mandar a merda. Valeu.
Wednesday, August 22, 2007
A Fabula do Pe de Melancia
Posted by Renato Vargas Simoes at 10:53 PM 6 comments
Thursday, August 16, 2007
Tive Que Ir a Pia
57
Duas coisas: a primeira e que sob o bonito vestido florido o sutian estava poido perto do fecho e manchas amarelas nas alcas que passavam embaixo dos bracos. A segunda, os seios, desnudos das alcas, alongavam-se para o lado das costas em finos nacos de pele e gordura e veias esverdeadas e pretas se trancavam umas por cima das outras. Alem disso, quando o sutian passou perto de meu nariz e tive a impressao de sentir cheiro de sebo. Pode ter sido so impressao. Mas em pouco tempo em que o sutian ficou sobre as flores do vestido fez com elas murchassem. Ai, acho que estava delirando. No baile, vi primeiro o vestido. Bem antes de ver seu rosto, apaixonei-me. Minha mente imaginou o seu rosto. E quando voce sorriu para mim, eu ja estava desmanchado por dentro. Fulminado. Em parceria, seu perfume com sua voz macia fizeram meu cerebro despensar. Conduziram-me a ideias confusas e por isso virei uma dose de absinto sobre as cervejas e os conhaques. Nessa hora, senti que o arroz e o feijao se separaram das salsichas, as cebolas se separaram do ovo cozido e formaram novamente o prato feito dentro do meu estomago. Tive a sensacao acida-adocicada de vapor de wasabi subindo ao nariz quando disfarcei meu arroto. Quando acordei voce nao estava mais. Uma baba branca secou em meu queixo e nao saia com a saliva na mao. Tive que ir a pia. A cabeca latejava. Aquele que vi no espelho nao era eu. Foi assim que descobri como fazer de mim uma outra mesma pessoa sem que nao fosse eu mesmo. Conclui que havia sonhado. Mas quando saia do quarto vi um sutian com as alcas amareladas sobre meu livro sagrado.
Posted by Renato Vargas Simoes at 12:08 AM 1 comments
Thursday, March 29, 2007
Sem Esquema
56
Detonaram o Mirtao! O que mano? Ta maluco? O Mirtao? Sem essa! Alguma coisa pego. Treta. Mas o Mirtao nao vacilava. Sangue ruim mas nao vacilao. Deu regaco? Caguetaram? O bicho vai pegar! E as mina? Tao no lance? Nem.
Posted by Renato Vargas Simoes at 10:33 PM 2 comments
Wednesday, March 28, 2007
Eles nao morrreram ainda
55
Pegaram o Mirtao e enfiaram um saco de estopa na cabeca dele. Ele tentou que tentou escapar mas eles eram em seis e deram muitos chutes no Mirtao. Ele chingou e rodou o maximo que pode mas nada disso adiantou. Depois de um tempo ele estava quietinho no chao e dava pra ver um sanguinho escorrendo por entre os buraquinhos do saco de estopa. Eles pegaram o saco com o Mirtao dentro e jogaram em cima de uma camioneta.
Posted by Renato Vargas Simoes at 5:28 PM 0 comments
BOA CONHA
54
conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa conha boa
Posted by Renato Vargas Simoes at 2:49 PM 0 comments
Saturday, January 13, 2007
Uma Bonita Perua
Posted by Renato Vargas Simoes at 9:11 PM 3 comments
Maconhamento Excessivo ( Fabulas Fabulosas 6 )
Apesar dos olhos grandes e saltados, a lagartixinha nao enchergava direito. Toda vez que precisava alcancar uma borboletosa era um sacrificio. Sua lingua ou ia na direcao da sombra da borboleta ou mal pegava pela ponta das asas e assim as elas escapavam ilesas. Por isso a lagartixinha comecou a passar fome e a emagrecer. Ficou anemica e passou a falar baixinho e devagar. Nao tinha forcas para nada e por isso suas calcas comecaram a cair e os cabelos cresceram atras das orelhas e na palma de suas maos. O seu pai ficou sismado e furioso: “Esse menino deve estar fumando uma maconha danada!” pensou com seus botoes. E assim foi ate que um dia a lagartixinha sem poder andar, caiu de cama. O medico examinou a lagartixinha com todo o cuidado e confidenciou ao pai a sua suspeita. Aquilo era o sintoma de maconhamento excessivo! O seu lagartixo ficou injuriado. Pegou a lagartixinha pelos pes e a derrubou do buraquinho do forro em cima do prato de sopa do pai do menino que levou um susto enorme. No dia seguinte o homem chamou a dedetizadora para acabar de vez com a vida daquelas nojentas lagartixas que estavam infernizando sua casa e as suas vidas. Quando terminou sua estoria o colombiano enchugou as lagrimas dos olhos. Ninguem disse uma so palavra na cela quente e abafada no fundo da prisao em que estavam.
Posted by Renato Vargas Simoes at 9:07 PM 1 comments
O Buraquinho no Muro 2 ( Fabulas Fabulosas 5 )
51
Posted by Renato Vargas Simoes at 9:04 PM 1 comments
Ai, Pintou Uma Ideia.
50
Posted by Renato Vargas Simoes at 8:58 PM 0 comments